segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Significado de Contradição

"nome feminino

1. acção ou efeito de contradizer ou contradizer-se

2. afirmação em contrário do que se disse

3. incoerência entre actos ou ditos sucessivos

4. oposição de opiniões, sentimentos, ideias ou palavras

5. objecção;

espírito de contradição espírito da pessoa que sistematicamente contradiz os outros;

LÓGICA princípio de contradição uma proposição não pode ter simultaneamente o valor lógico verdade e o valor lógico falsidade;

sem contradição incontestavelmente

(Do lat. contradictióne-, «objecção; réplica»)"

in infopédia - Enciclopédia e Dicionários Porto Editora

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

"The man who realizes his ignorance has taken the first step toward knowledge."

Max Heindel


sábado, 20 de novembro de 2010

Palavras da vida

Olha as coisas, pessoas e situações com outros olhos. Porque já não espera algo da vida, espera a vida em si. Confunde sentimentos de pertença, por algo que não é seu e sabe não querer que seja. Num primeiro pensamento que lhe invade, pensa que o melhor era fazer o passado voltar, mas, no primeiro passo sente um impasse, não para que desista, mas um sinal que lhe faz ficar parada, porque talvez seja melhor assim. Para quê não arrumar o passado de vez? Se as coisas ocuparam lugar a um canto do quarto, até agora, poderão permanecer mais um tempo ou até, ficar eternamente. A bolinha estava embrulhada num pedaço de papel de jornal, agora está desembrulhada, e ela abana-a de vez em quando para ver o que a compõe mexer. Foi à uns meses atrás que lhe fez sentido comprar, baseada numa pequena recordação de à 3 anos. Agora está ali, olhando para ela e ela para a bola, até ao dia em que não a olharás mais, como a todas as outras coisas. No passado meteu tudo num saco e o lixo foi o destino. Mas para quê? Doía menos por isso? Não. Vejo isso como actos de raiva, que apenas a faziam ficar mais nervosa, mais triste, mais irritada.
Recorda episódios bons da sua vida, outros menos maus. As coincidências que perseguiram a sua vida: nomes, encontros inesperados no sítio mais improvável, gostos em comum - fora do normal, palavras ditas ao mesmo tempo, presentes iguais...Quando olha para o passado vê uma enormidade de lições de vida, histórias que se juntam e nada têm a ver umas com as outras, com as quais, agora, e de uma vez por todas está disposta a aprender, para que os mesmos erros não se voltem a repetir vezes e vezes sem conta, num ciclo, que não se permitia fechar - por o desejo ser mais forte? Agora outras vontades o são.
Fica parada a olhar o mar e a pensar em todas estas coisas. Nas conversas de café, nos cigarros fumados, nas horas de loucura, nas de desespero, nos momentos de silêncio, nos de muitas palavras, nos que foi ouvida, nos que falou, nos que foi amada, naqueles em que foi rejeitada. São mil coisas que já correram a sua vida, e agora está simplesmente olhando as gaivotas, disposta a viver com mais calma, talvez menos intensamente mas com mais tranqulidade.
Olha os passos na areia, tem patinhas de cães, tão perfeitas. Há pés de humanos, uns em direcção do mar, outros fazendo um percurso que se perde de vista à beira mar. E quantos outros mais? Cruzando uns com os outros, como se cruzam as vidas das pessoas.
Quando vinha no carro ontem ouviu uma música que a fez arrepiar dos pés à cabeça. Não que adore a música, mas pelo significado que teve para si em tempos. Era a música "Hey oh" dos Red Hot Chili Peppers. Na altura em que esta música apareceu, cada vez que estava com uma pessoa que fez parte da sua vida em tempos, esta música passava. Era no carro, em casa por algum motivo sem ser de decisão dos dois, nos cafés, nos bares, nas discos, na praia, em todo o lado. Essa pessoa já saiu da sua vida há uns anos. Tem no entanto a certeza, que em pequenas coisas os seus pensamentos ainda se cruzam, em pequenas recordações como esta. E os arrepios sentidos não são por ainda gostar daquela pessoa, óbvio que não. Apenas porque lhe lembraram todos os momentos passados e as conclusões a tirar de mais uma vivência. Teve vontade de mandar uma mensagem da qual não queria obter resposta, só partilhando aquele momento, aquela recordação, mas, infelizmente, há laços que se quebram e nunca se voltam a restituir.
Daí vem a questão de ser dificil ser amigo ou ter uma relação com alguém com quem já tenhamos tido um relacionamento. Eu acho possível, passado o tempo de luto e quando, ambas as pessoas já sabem o que querem e que não se querem uma à outra. Enquanto uma das partes não tem certeza, enquanto uma das partes continua a gostar e a outra já sabe que o seu caminho não passa mais por ali, é para mim impossível. E, acaba por ser por isso, que ela nunca mais procurou a pessoa em quem pensa agora, nem vai procurar, pelo menos por enquanto, porque nisto, partilha a mesma opinião que eu.
O que ela mais tem saudades da relação com a pessoa agora em questão, é do periodo em que foram amigos, em que ela era puramente genuína, porque não esperava nada dalí. Porque é que quando queremos muito alguma coisa conseguimos agir de tal forma inconsciente que conseguímos transformarmo-nos no que não somos e agir de uma forma totalmente irracional? É isso que ela sente que foi, uma actriz. Não apenas com ele, com outros também. Porquê não ser ela própria, sempre, com os seus defeitos e virtudes, com a sua voz normal, com as suas palavras meigas e duras? Para quê falar como se estivesse sempre num palco, dizendo mil coisas que podem fazer rir, hoje, amanhã, no outro dia talvez, mas que não dizem nada dela, de como pensa, que acabam por cansar. Um mix dos dois é o que ela sabe ser, porque é assim que o é com os seus amigos e amigas, apenas não o consegue ser com aqueles que mais quer e mais deseja, ficando estabilizada por um medo incontrolável e não deixando as palavras racionais e naturais sair.
Foi um fim de tarde produtivo, em que, ao olhar o mar mais uma vez, ela levantou e continuou a sua caminhada, tranquilamente. Chegou ao fim da praia, limpou os pés e andou, rumo ao carro, a mais um caminho.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010


E ela finalmente percebeu que precisava de ficar sozinha. Não por um dia ou dois, não por umas horas, mas sim, até se encontrar e aprender a gostar de si, a ter respeito por si própria e a encontrar alguém que mereça que seja diferente disso. Porque, muitas pessoas passaram, muitos caminhos foram percorridos, mas a única que ficou está ausente, pois não a quer, ou sabe-se lá porquê. Foi útil aquele momento, aquele choque de realidade, que alguém pouco importante na sua vida, sem querer, lhe soube dar. Pode não ter sido importante por mais nada, mas aquele fim de tarde de sábado fê-la ver um espelho do que os outros viam em si. Conteve-se e passado horas afogou-se em lágrimas e não em alcool. Falou, gritou e deixou a voz sair. Aquela que tentava calar à muito, já lá vão uns anos. Anos esses de loucuras, de paixões, de amores, de tudo. Chorou as lágrimas de um amor não correspondido, de uma família que poucas vezes entende, do trabalho que tem de se fazer para viver. Por fim, percebeu que chegou a hora de crescer, de mudar, de não pensar tanto no amanhã e viver cada dia. Já o vinha a fazer à algum tempo, é verdade, mas ainda tinha um grande ponto fraco: punha as culpas nos outros e não nela. Afinal de contas ela pode escolher com quem se mete, nunca foi violada ou obrigada a fazer nada, nunca foi para onde não queria, nunca tirou um curso porque lhe foi imposto, nunca votou num partido por obrigação, nunca lhe foi exigido ir por este ou aquele caminho, no fim de contas.  Agora, ela não é outra pessoa, é ela mesma que está ali, apenas disposta a correr outros caminhos, pois, nós podemos mudar muita coisa, podemos até, romper com o passado. Mas, ele nunca rompe connosco. E essa foi uma verdade que lhe foi dita, nada que não soubesse talvez, apenas não se lembrava. Agora, ela decidiu que não quer quer lhe digam mais "Essa conversa outra vez? Já ouço isso à anos e sabes que mais? Continuas igual!".

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Hoje não é um bom dia. Nem tem uma razão óbvia de não o ser, mas sou mulher, e as mulheres são mesmo assim. Ultimamente, descobri que alguns homens também o são, é engraçado sentir que afinal ainda há espécies do sexo oposto que podem ser um milagre!
Sabem o que me apetecia ter feito a tarde toda? Estar na praia, como na bela tarde de sábado. Volto a frisar a minha ideia de que devia haver uma Quarta. Ninguém me dá ouvidos!!




A cadela da foto é de uma amiga minha. Está triste agora porque não pode sair de casa, tenho a confessar que ela me está a ajudar bastante a perder medo de cães. Já consigo estar no mesmo carro que ela, sem ter medo, com a ela a saltar para o meu colo (e é pesada e doida). É tão bom quando conseguimos ultrapassar os nossos medos. Melhoras para a Preta!!

domingo, 7 de novembro de 2010

É bom ouvir os outros e sentir que não estamos sozinhos, porque afinal, mesmo ali ao lado temos um retrato de nós próprias. Ir ao cinema e ver um filme desigando por alguns, "de raparigas" ,e perceber que todas sentimos as mesmas coisas, temos os mesmos medos, criamos os mesmos bichos na cabeça. No filme que fui ver, foram usadas várias frases que me fizeram pensar, sendo de destacar duas delas, porque me fizeram reforçar a ideia que a auto-descoberta de nós próprios é uma coisa óptima, e mais, que se aprende muito a estar sozinha, observar o mundo e ouvir os outros:
- Para chegar ao Castelo é preciso passar pelo fosso.
- As ruínas são uma fase para a transformação.
Não é nada que não saíbamos, não é nada de novo, mas, é sempre bom recordar, para assim, não esqueçer.

Outras coisas:
Os chineses vêm para cá e nós achamos isso óptimo...enfim. Se calhar sou eu que tenho uma visão da economia não das mais sábias, mas tornar o pais numa República da China é o ideal neste momento? Vale mais evitar as notícias mesmo, quem não vê é como quem não sente, e essa é uma bela anestesia.

Os fins de semana passam a correr, e daqui a 19m é segunda outra vez e daqui a aproximadamente 8h tenho de acordar. Faz falta haver uma Quarta e não uma quarta-feira. Aposto que muita gente concorda comigo neste aspecto.

Há pessoas que parecem ler a mente das outras, é assustador, sentes-te transparente quando achas que o melhor é representar e, alguém consegue ver além do que aparentas.

Por hoje, já escrevi babuseiras a mais. O domingo à noite é aquele momento crítico da semana, em que, temos de ganhar força e vontade para partir para mais cinco dias de trabalho e, como diz esta frase que gostei bastante:

Agora que já escrevi, vou ver uma série qualquer e dormir. É interessante como satisfeita uma necessidade nos conseguimos sentir aliviados e, respirar.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Adoro este vestido,


                                                                                        bem como, estes dois, esta série, ..., ... e sonhar.