sexta-feira, 30 de julho de 2010

Um que se foi.

Ele dizia:

"Aproveitem bem a vida, apreciem cada momento, não deixem nada por dizer nem fazer."

                                                                                                                  António Feio

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Tem uma sensação de perda quando sente que nada perdeu porque nada tinha a perder. Tem saudades, sente a falta de alguém que nunca sentiu ter. Tem vontade de falar, mas por mais que fale ou tente explicar a dor não quer sair, o tempo não faz esqueçer mais. Há aqueles dias que pensa que está curada e que afinal já passou. Mas na maioria deles não é assim. Existe também, uma que ousa ficar fugida no tempo, de tudo e todos. Algumas ainda a tentam contactar, mas o resultado mais uma vez é um silêncio. Até quando estarão os outros disponíveis a esperar? Ela chora. Por todas aquelas que têm problemas que ela não pode resolver. Pelo que tem, que aos olhos de uns pode parecer tão perfeito, mas que no fundo não o é. E pelo vazio que sente sempre no seu coração, pois falta algo, falta alguém, falta mais que um alguém. Perdeu a paciência para certo tipo de mensagens e situações. Para alguns tipos de pessoas e a vontade de fazer certas coisas já não é a mesma - talvez esteja a ficar mais velha. Ela sorri, quando vê crianças a brincar e fazem mil perguntas tão simples e tão díficeis de responder ao mesmo tempo. Todas elas fazem parte da sua vida e ajudam a superar aqueles momentos introspectivos, que por ela, seriam para sempre. Ela tem medo, não sabe bem do quê nem de quem. Recorda momentos bons passados com uns, momentos menos bons passados com outros. Ela tem saudades. Por vezes pensa no que faria se o tempo voltasse atrás e lhe desse a oportunidade de refazer situações, mudar atitudes, ser mais ela, por vezes. Mas, o tempo não volta atrás. O tempo passa, passa, e as pessoas importantes ou mais importantes na sua vida vão mudando. Olhando para a sua vida, desde que se lembra de pensar, aqueles que faziam parte do seu dia-a-dia têm mudado. Aqueles com que se preocupa mais mudam com frequência. Já passou por alguns lugares, uma certeza que tem é que adora viajar e estar longe de tudo. Gosta de fazer o que lhe dá na cabeça e não olhar para o amanhã nem pensar neste. Talvez um erro que tem vindo a cometer. As atitudes do momento por vezes condicionam, e muito, sentimentos que se podem vir a ter no futuro. O que a mete mais triste, a faz desejar viver numa utopia permanente, é o facto de se sentir incompreendida. Pode desabafar com muitos dos seus amigos e amigas, contar da melhor maneira que consegue o que lhe vai na alma, que ninguém lhe consegue transmitir alívio. Pede desculpas desde já a estes, não quer de alguma forma que estes pensem que não servem para nada. Simplesmente, ela pensa que para se perceber alguém tem de se ter sentido aquilo, daquela forma. Daí ela pensar imensas vezes que um bom escritor tem de experimentar tudo e sentir tudo de todas as maneiras. Não podemos escrever bem e descrever aquilo que não sentimos, isto no que toca a sentimentos. A dor mental para ela traduz-se num vazio, numa angústia, numa vontade de chorar e raramente conseguir. Para outros certamente o será de outras formas. Tem aquelas pessoas que acham tudo isto sentimentalismos e coisas lamechas. Ela assim não pensa, talvez porque acha já ter sentido muitas coisas diferentes, muitos sentimentos e ter vivido já algumas situações. Agora chegou a hora de pensar nelas. Os ventos estão a mudar e a vida de estudante está a ficar para trás. Um novo caminho se avizinha e é tempo de reflexão, de pensar no que aprendeu, no que ficou para trás, naquilo que não consegiu ter e no porquê disso. Ela gostou. Das pessoas que conheceu, dos momentos que viveu, das viagens que fez, das loucuras que cometeu, daqueles que fez sofrer, daqueles que a fizeram sofrer, das amigas que a faziam apenas rir e depois partiram, daquelas que ficaram e vão ficar para sempre, dos amigos com níveis de piadas mais acelaradas, daqueles que falam com palavras mais meigas, dos que conheceu mais velhos e a ensinaram o que poderá ser a vida daqui para a frente, de tudo e todos que a fizeram crescer e ser quem é agora. Sente que é o fim de alguma coisa, que se encontra numa fase de transição em que o passado e o presente se encontram a cada dia. Quer que o passado fique de todo lá atrás. E que apenas aqueles que assim o decidiram fiquem nesta nova vida em que pretende entrar. Quer parar, de se culpar por não ter dado certo. Afinal de contas não deu porque não tinha de dar. Lê uns livros que pensa interessantes, acerca de temas que antes não ousava abordar. Não lê muitas notícias, pensa ser uma falha sua. Mas contínua com aquela vontade de viver num mundo à parte e só se interessar pelo que acha que mereçe o seu interesse. Quando vai ao cinema e vê filmes não tem especial interesse em saber nome de ninguém e em falar da vida dos actores e actrizes. Quando vê notícias odeia aquelas acerca da vida de esta ou aquela pessoa. Para ela isso são coisas que lhe passam ao lado, que nada tem a ver com o que precisamos de saber uns dos outros. Pensa que para uns a cultura está nessas pequenas coisas. Para ela está em conhecer, sentir e vai-se formando com experiências e não com a devoração de livros e pesquisas, talvez esteja errada, talvez afinal seja uma inculta. Mas este é o mundo em que prefere viver. Alguns hábitos terá de mudar. Pelo menos deverá começar a ter maior interesse por certo tipo de notícias. Não pode viver para sempre neste mundo em que só deixa entrar o que realmente quer. Parece que fugi ao assunto em falar desta parte dela, mas é uma parte em que ela tem dificuldade em falar. Muitas vezes ouve conversas acerca de coisas que não lhe dizem nada, em algumas delas, sente que os seus interesses estão sempre à parte dos dos outros, ou que estes devem pensar que ela nada sabe. Simplesmente, sabe muito do que lhe interessa, e pouco daquilo que aos outros, em maioria, pode interessar. Mas a vida para ela é mais simples assim. Não tem de saber quem é esta ou aquela pessoa e o que fez ou deixou de fazer só porque para a sociedade e para os outros é importante saber. Ela não fala. Muitas das vezes prefere ouvir, ouvir, e quando dá a sua opinião defende sempre com muita febre. Ela ouve e consegue mudar com argumentos fortes, por exemplo, na questão da adopção dos homossexuais. Nesse episódio da sua vida, depois de algum tempo de discordância face a essa questão com as melhores amigas, conseguiu perceber que o ponto de vista delas naquele campo seria o mais acertado. Tem outras vezes que, sabe ter a razão, e por mais argumentos que possam surgir a sua opinião permanece. Nem sabe se quer partilhar este tipo de pensamentos e sentimentos. Mas sabe que poucos vão ler estas palavras E acima de tudo está farta de não dizer o que pensa e o que sente. Será que o esperar tanto para falar, para partilhar, para dizer, não a fizeram perder tanto do que já teve nesta vida? Ela quer começar de novo. Quando o conseguirá fazer?

terça-feira, 27 de julho de 2010

O Saco Favorito

"
Um velho índio estava a falar com o seu neto e contava-lhe:
"Sinto-me como se tivesse dois lobos lutando no meu coração. Um é um lobo irritado, violento e vingativo. O outro está cheio de amor e compaixão."

O neto perguntou:
"Avô, diga-me, qual dos dois ganhará a luta no seu coração?"

O avô respondeu:
"Aquele que eu alimente."
                                                                                                                                                                 "

domingo, 25 de julho de 2010

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Quantas ousamos usar?


Tem uma que ri e está sempre contente. Outra que diz disparates a toda a hora. Aquela que faz com que os outros pensam que eloqueceu. A que chora, desesperadamente, como se o brinquedo que mais gosta tivesso sido roubado. A que bebe sistematicamente para esqueçer. A que fala do que sabe e do que nao sabe. Uma que discute por tudo e por nada. Raramente a que leva o histerismo quase ao seu extremo. Aquela que se perde em vazios do tempo e fala da vida e das experiências e tenta ajudar. Outra que não quer saber de nada nem de ninguém porque a vida é mesmo assim. Por vezes, a que finge gostar do que mais odeia. Uma que quer aprender, aprender, aprender. A que não quer saber de nada porque a ignorância é a base da felicidade. A que pensa em tudo. A que não quer pensar em nada. Uma que tenta esqueçer o passado porque é mau de mais para ser lembrado. Aquela que quer pensar em tudo e saber os porquês uma vez que o passado nos deve ajudar a perceber e melhorar. A que acha que deve mudar algumas coisas nela porque não está bem assim. A outra que vêm, e pensa, se é assim não tem nada de mudar por nada nem ninguém. Há a certinha que faz tudo bem nos estudos porque tem de ser e para o seu futuro é bom que assim seja. Chega a outra que faz mil perguntas acerca do porquê daquele curso e não de outro. Uma que quer largar tudo e ir correr o mundo porque sabe que a coisa que a faz mais feliz é estar perto de tudo e longe de quase todos. Aquela que acha que chegou a hora de começar a construir algo para o amanhã porque a vida não está fácil e afinal até estamos em crise. Uma que chega e faz tudo o que apetece na hora porque a vida é curta de mais e afinal temos é de aproveitar. Aquela que não faz nada porque afinal de contas não se pode fazer tudo sem pestanejar e sem refletir. A que fala mal às pessoas porque sim e não estou nos meus dias. A que faz o esforço de ser amável pois ninguém tem nada a ver se o seu dia correu bem ou não. Tem a que escreve e acha que as coisas até fazem sentido. Vem a outra que acha que tudo o que tem escrito desde os mais pequenos diários, passando pelas notas de anos, diários de viagens e tudo o que ousa agora escrever são a maior merda que existe e que o sítio melhor para o colocar seria no lixo. A outra que chega e tem a mania que isto é tudo meu porque eu consigo o que quero, por mais difícil ou impossível que possa parecer. Uma que acredita que deve partilhar o que sente. Outra que acha que ninguém percebe nada porque não há nenhuma pessoa que a possa entender, perceber, compreender e ajudar. Uma que acha que isto é uma fase e amanhã é outro dia. Por fim, aquela que teme ficar aqui para sempre.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

domingo, 18 de julho de 2010

Esta terra, este lugar.


Este lugar recorda tudo o que ela já foi e o que é agora. Trás todas as recordações, faz pensar em toda a gente que já passou no percurso a que chamamos vida. Sente falta de algumas, tem saudade de outras. Aindá há aquelas que, infelizmente, já não existem. E como era bom que o tempo voltasse atrás. Não está aqui de livre vontade, circunstâncias da vida assim o desejam. Queria estar em outro lado qualquer, longe de tudo e de todos, destas fotos, cartas, desta internet - coisas que permitem ter todas as recordações mais presentes. Aqui, as horas demoram imenso a passar, os dias são enormes. O ar é puro e conversas de infância surgem com frequência. Relações passadas, amores, paixões, amizades. Tudo parece perto no tempo e já lá vão tantos anos. Rêve amigos de sempre e os vazios temporais são uma constante. Falam do presente do passado e do futuro. O preconceito e o medo não existem. Aqui a inocência e a pureza voltam , com mais intensidade que o habitual. Pode sentir que não quer estar aqui, mas no fundo é um encontro com ela própria, uma oportunidade de ter tempo para ela e assim: pensar, refletir, defenir, sonhar.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

7.


"
- Por muito que eu não queira pensar, não sei até que ponto a minha relação com a Carolina pode ter futuro, depois do que aconteceu. Deixa-me um bocado inseguro que ela tenha feito tudo aquilo comigo. Tanto fez comigo como podia ter feito com outro. Foi comigo porque era o que estava mais à mão.
- Porque é que está tão preocupado com o que os outros pensam? - volta a perguntar-me com voz calma e serena. Será que os psicanalistas tiram cursos de dicção?
- Mas quem é que disse que estou preocupado com os outros? E quais outros?
- Voçê é que me disse que viveu sempre a ouvir que uma mulher que vai para a cama na primeira noite é uma puta. Pelos vistos está a dar muita importância aquilo que os outros dizem.
- É natural,não?
- Achas que sim, Pedro?
- Porque é que responde sempre ao que eu pergunto com uma pergunta?"

                                                                                         in Francisco Salgueiro, Amei-te em Copacabana.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Reflexão?

Um dia ela tentou deixar de ser ela própria, talvez para a pessoa que gostava gostar dela.
Um dia ela deixou de gostar daqueles que se agradavam por ela.
Vários dias chegou à conclusão que embriaguez não era para ela,
que era nesse estado que cometia os maiores erros.
Nos últimos tempos, chegou à conclusão que aquele despertava o melhor e o pior nela,
mas apenas o pior sentia na pele, o melhor guardava para si própria e para o seu <3.
Não se pode mudar pelos outros, temos de mudar por nós.
Não se pode deixar de ser nós próprios, tem de se melhorar o que não se gosta,
sempre por nós, não pelo alheio.
Espero que ela nunca mais se esqueça de quem é, do que pretende ser,
eternamente por ela, com adaptações aos que realmente a querem conheçer e gostam dela.
Muitas vezes se pergunta "quantos me conhecem de facto?
há muitos que a pensam conheçer,
A essência não se conheçe num acto, em dez, em vinte até,
só uma convivência contínua, de talvez anos, o permite.
Nem todos lhe dão essa oportunidade.
Quantos pessoas já desistiram dela? Quantas ela renunciou?

"The winds that sometimes take us something we love , are the same ones that bring something that we learn to love. So we should not cry for what was taken , and yes learn to love what we have been given. Because all that is really our , never gone forever."

Bob Marley

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Mantém-te Original

Uma publicidade que gostei.

"UM DIA, O MAIS PROVÁVEL É TORNARES-TE NUM CHATO, DEIXARES DE SAIR À NOITE E COMEÇARES A LEVAR-TE DEMASIADO A SÉRIO. NESSE DIA, VAIS COMEÇAR A VESTIR CINZENTO E BEGE, PEDIR PARA BAIXAR O VOLUME DA MÚSICA E DEIXAR A TUA GUITARRA A APANHAR PÓ. VAIS TORNAR-TE POLITICAMENTE CORRECTO, SOCIALMENTE EVOLUÍDO, ECONOMICAMENTE CONSCIENTE. VAIS ACHAR QUE TENS DE IR PARA ONDE TODA A GENTE VAI E ASSUMIR QUE TENS DE USAR FATO E GRAVATA TODOS OS DIAS. NESSE DIA, VAIS DEIXAR DE BEIJAR EM PÚBLICO, AS TUAS VIAGENS SERÃO MAIS VEZES NO SOFÁ E DORMIRÁS MENOS AO RELENTO. É OFICIAL. VAIS ENTRAR NA IDADE DO CHINELO E DEIXAR DE SER QUEM FOSTE ATÉ ENTÃO. VAIS DEIXAR DE TE SENTAR AO COLO DOS AMIGOS E VAIS ESQUECER-TE DE COMO SE FAZ UM QUANTOS-QUERES OU UM BARCO DE PAPEL. VAIS FICAR NERVOSINHO SE NÃO TROCARES DE CARRO DE QUATRO EM QUATRO ANOS E DESATINAR SE O HOTEL ONDE ESTIVERES NÃO TE DER TOALHAS PARA O TEU MACIO E HIDRATADO ROSTO. VAIS TORNAR-TE MUITO CRESCIDO E COMEÇAR A PREOCUPAR-TE COM TUDO E COM NADA E A NÃO FAZER NADA PORQUE "VAI-SE ANDANDO" E A VIDA É MESMO ASSIM. VAIS DIZER NÃO MAIS VEZES, VAIS TER MAIS MEDO, VAIS ACHAR QUE NÃO PODES, QUE NÃO DEVES, QUE TENS VERGONHA. VAIS SER MAIS TRISTE. NESSE DIA, O MAIS PROVÁVEL É QUE TAMBÉM DEIXES DE BEBER REFRIGERANTES. AQUI FICA UMA IDEIA: QUANDO ESSE DIA CHEGAR, NÃO LHE FALES."

domingo, 11 de julho de 2010

Um livro que Eu li



Por vezes faltam palavras para descrever. Falta a vontade de falar. Chega o medo de dizer.
Um dia: ela disse, ela falou, ela chorou.
Começou com era uma vez, já lá vão quase dez anos atrás. Acabou em: foi o fim.

Ciclo: "sucessão de fenómenos sistematicamente reproduzidos em períodos regulares".

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Sonhar, Sempre.

"Que tamanho tem o universo?
O universo tem o tamanho do seu mundo.
Que tamanho tem o meu mundo?
Tem o tamanho dos seus sonhos."

                                                                                        Augusto Cury

terça-feira, 6 de julho de 2010


Entre correrias, pessoas egoístas, raiva de alguns, alegrias, tristezas e muito trabalho, ela tem tempo para andar.

Entre preocupações, medos e ansiedades, ela tem tempo para sorrir.

Entre viagens sem fim e esperas do que chega sempre, ela tem tempo para sonhar.


Amanhã é aquele dia, quer muito que corra tudo bem.

Todos temos medo do que pode surgir do inconsciente involuntário...

O medo de não acordar, de não voltar a ser o que eramos.

Custa quando toca aos que mais amamos.




domingo, 4 de julho de 2010


"O homem sorri.

- Duvido que isso lhes ocorra. Não são de maneira nenhuma o género de pessoas que olham para trás.

Sydney suspira.

- Quem me dera ser assim.

- Não, não deseja nada disso. Não pensar nunca no que fez, no passado, em tudo o que aconteceu? Esquecer a rica tapeçaria que foi a sua vida até este momento?

- A amnésia tem sido a minha esperança."

                                                                                                            in Anita Shreve, A Casa na Praia

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Sintra

Naquela Sintra de hoje, de ontem, de sempre
Vislumbrando um céu que parece fugir
como se fosse apagar tudo o que foi
Imaginado o subconsciente se será ou terá sido fonte de inspiração
certamente o foi, talvez o será
Aquelas ruas estreitas, o cheiro a doces, a peixe, a árvores, a flores
cheira diferente de Lisboa, ali o ar é puro
Sentadas naquela mesa, contando histórios, saboreando um vinho, observando a natureza
"Está bom de mais", expressões ditas que tende a repetir
Emoções controladas, sentimentos estabilizados
cansaço, paz, serenidade
Momentos que dão força para seguir em frente,
O presente.