domingo, 31 de outubro de 2010



e são assim os dias de chuva. chegam as horas em frente à tv, diminui a vontade de ir à praia. as saídas são mais frias e descontroladas. o saco parece brilhar mais, com as lembranças e as saudades. sim, olha-se mais para os dias corridos, para os momentos passados.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Misread

"If you wanna be my friend
You want us to get along
Please do not expect me to
Wrap it up and keep it there
The observation I am doing could
Easily be understood
As cynical demeanour
But one of us misread...
And what do you know
It happened again

A friend is not a means
You utilize to get somewhere
Somehow I didn't notice
friendship is an end
What do you know
It happened again

How come no-one told me
All throughout history
The loneliest people
Were the ones who always spoke the truth
The ones who made a difference
By withstanding the indifference
I guess it's up to me now
Should I take that risk or just smile?

What do you know
It happened again
What do you know"


                                                                                                                                Kings of Convenience
 
Há por aí muita gente que pensa ser a última coca-cola do deserto. Infelizmente!

sábado, 23 de outubro de 2010

Sou pirosa?
- Pois sou. Mas essa frase é linda.

Já não está cá?
- Pois não. Mas já cá esteve.

Não há coincidências?
- Pois não. Mas esta é uma. E muito grande.

sábado, 16 de outubro de 2010

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Enquanto se espera a fada

Por vezes, ela vai e pensa que desta vez pode ser diferente.
Talvez acabe por agir da mesma maneira, dizer as mesmas coisas, esperando que as cores da tela mudem.
- Insanidade?
Depois, vê as notícias de que o mundo está mal. Mas porque está mal?
Porque pegamos nas tintas erradas e representamos uma peça diferente da que queremos.
"Tem de ser", "É assim a vida". Mas terá de ser mesmo assim?
Teremos todos nós de caminhar juntos para o abismo, para este mundo que plantamos a cada dia?
Não nos ousamos a questionar as políticas, aceitamos sim, e em paz, tudo o que acontece, todas as mudanças.
Críticar? Como pode ela censurar? Passivamente segue o seu caminho, enquanto vê, o que todos vemos e ninguém quer ver: uma tela que fica sem cor, a cada dia que passa, a cada suspiro, a cada momento.
Somos loucos, mas felizes. E é assim que deve ser?


domingo, 10 de outubro de 2010

sábado, 9 de outubro de 2010

Imagina Que

É facil de imaginar. É dificil de nos situarmos no papel dos outros.
Todos somos tão iguais, e, ao mesmo tempo, tão diferentes.
Tentamos arranjar tendências, encontrar matrizes, mas, decerto,
Tu és tu, e Eu sou eu.
E essa, é a grande verdade destas e de muitas histórias.

Não generalizar as coisas, tenderá a ser, a melhor das posições.
Pessoas, atitudes e sentimentos, não
Se podem simplesmente encaixar num,
Talvez se possa dizer, causa-comportamento-efeito,
Defenido este por, um chamado: padrão.



 

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Poema a Boca Fechada

"Não direi:
Que o silêncio me sufoca e amordaça.
Calado estou, calado ficarei
Pois que a língua que falo é doutra raça.

Palavras consumidas se acumulam
Se represam, cisterna de águas mortas,
Ácidas mágoas em limos transformadas,
Vasa de fundo em que há raízes tortas.

Não direi:
Que nem sequer o esforço de as dizer merecem,
Palavras que não digam quanto sei
Neste retiro em me não conhecem.

Nem só lodos a se arrastam, nem só lamas,
Nem só animais bóiam, mortos, medos,
Túrgidos frutos em cachos se entrelaçam
No negro poço de onde sobem dedos.

Só direi,
Crispadamente recolhido e mudo,
Que quem se cala quanto me calei,
Não poderá morrer sem dizer tudo."

                                                                                                      in José Saramago, Os Poemas Possíveis

domingo, 3 de outubro de 2010

Chuva

- Quando não temos de sair de casa sabe tão bem. Passar o dia em pijama, fazer aquelas coisas que quando está bom tempo temos tendência a por de lado. Ela gosta de ler, enfiada nos lençóis a ouvir "ping, ping, ping", as árvores a abanar e sentir que está protegida. Gosta de sentar no pc, meter as músicas que mais gosta e ouvir tranquilamente, enquanto lê as notícias ou escreve alguma coisa. Também não são raros os dias assim, em que vê filmes uns a seguir aos outros, ou em que estuda alguma coisa que lhe dê gosto. Adora beber coisas quentes, chá ou leite com chocolate são os preferidos.

- Quando tem de sair de casa fica irritada. Odeia guarda-chuva, e perde sempre todos. Depois o cabelo (mau por natureza) fica péssimo, ou seja, pior que o normal. Os transportes públicos ficam ainda mais irritantes e a vontade de ir aos sítios diminui bastante. As filas que apanha quando vai de carro são um pesadelo também, e para trabalhar tem de sair ainda mais cedo. A coisa boa de sair à rua é que o mundo toma mais cor, o céu fica com mais tonalidades, e o verde brilha intesamente.

Hoje, é um dia em que a chuva soube bem, em que esteve ela com ela.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

o último dia de Setembro 2010

Hoje foi um dia diferente e complicado. Não costumo fazer deste sítio um diário nem nada que se pareça. Normalmente, debito sentimentos e credito alívio, hoje, o sentido é esse mas talvez com palavras mais directas.
A manhã foi tranquila com uma nova companheira de formação. Estava mais na lua que normalmente, mas na lua já estou eu sempre por isso mais um pouco, menos um pouco, vai a dar ao mesmo (de algumas coisas me vou lembrar depois). Almoço normal também, boa escolha e sobremesa a acompanhar.
Tarde: desgraça completa, ataques de riso uns a seguir aos outros, incontroláveis (hey Joana, isto já não é a faculdade). Quando começam parece que nunca mais vão parar, qualquer coisa, qualquer gesto ("Não olhes nem fales mais comigo, não aguento"). Carro na reserva, horas na bomba de gasolina, OK, até passei bem com isso ao som de uma EuropaLx.
Depois: indicações mal percebidas ou mal dadas, horas para encontrar o restaurante. Mal entendidos de contas, tentar controlar ao máximo os nervos com que estava por ter andado talvez km a pé para dar com um lugar que afinal estava mesmo ao lado do carro - até me controlei minimamente, pelo menos tentei não falar mal a ninguém. Mãe telefona-me e descarrego nela. Momentos depois: ligo à Mãe com remorssos a falar de um assunto nada a ver.
Bairro, stress de sempre para ver de lugar. Conversas no carro algum tempo com o tema rapazes, óbvio que me lembrei dele e fiquei o resto da noite com a cabeça a mil - às vezes quanto mais se fala menos se percebe (ou menos se quer perceber). Sono no bairro, menos gente (o que não é mau), se calhar devido à Mega Festa (odeio esse evento - maior confusão de sempre). Conversa: relações, outra vez. mas com pessoas diferentes (mas este assunto hoje não acaba? vou ter de estar a noite toda a pensar nele, a lembrar tudo outra vez?). Vejo dois amigos, tenho uma vontade louca de beber e ir sair. Ahhhh, não posso, afinal amanhã tenho de acordar as 7h30 e estar na formação às 9h00.

Ser crescida custa, e se custa. E viva aos picos de humor!