quinta-feira, 30 de junho de 2011

há dias em que o chão dos que nos rodeiam e amamos lhes parece fugir, e nós, sentimos que nada podemos dizer ou fazer para ajudar. porquê? porque nós próprios já estivemos assim em certos momentos da nossa vida, achávamos que nada valia a pena, que a nossa vida é uma merda, que ninguém nos entende, que não temos nada de bom e que o mundo é uma conspiração para que a nossa vida seja a pior de todas. quantas vezes eu própria já não pensei assim. o que dizer nestes momentos? não sei. acho que todos optamos por recordar aos outros o que de bom a vida tem, por dizer as coisas que essa pessoa tem que lhe dão felicidade, para se focar no lado bom das coisas e guardar os maus. será que ajuda? às vezes sim, tem dias que não.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Adivinha?!

ouço leões de um lado, leoas do outro, vejo macacos a saltar, girafas a passear para espreitar tudo o que se passa, ao fundo koalas agarrados aos troncos que já conhecem sem deles conseguirem sair e, por fim, um papagaio que ousa em repetir sempre as mesmas frases. azul como o céu, verde como a natureza, o que é?

domingo, 26 de junho de 2011

Um ano.

Faz hoje um ano que achei que as palavras eram por vezes pesadas de mais para as deixar só como pensamentos, sem lhes dar forma. Que pensei que haviam alegrias que eram boas de mais para não serem partilhadas, e que fiz deste canto o meu refúgio de muitos dias.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

domingo, 5 de junho de 2011

mais um líder, mais um voto de confiança, mas um pouco de credibilidade? pomos sempre um pouco de esperança na mudança afinal de contas. que os jovens sejam efectivamente um dos pontos fulcrais da mudança, se não o forem, a emigração parece de facto o melhor caminho... é triste que no insconsciente na maioria de nós persista a ideia "mais do mesmo!".

sexta-feira, 3 de junho de 2011

nem tão pouco chega a ser menos do que o que me davas. agora, olho para trás e consigo ver o quão egoísta sempre foste, naquilo que te tornaste aos poucos, talvez devido a partidas em que a vida te tramou. chamaste-me nomes, acusaste-me de coisas, mas mesmo assim o teu corpo queria o meu e o meu o teu. penso que já não era o nosso coração, muito menos a nossa mente, a minha apenas te queria longe, tinha noção do veneno que podias ser para mim. às vezes, penso se estarás bem, feliz, triste, sinto realmente preocupação com o teu estado de espírito. chego a pensar que podíamos ser amigos, voltar a ser o que fomos, esquecendo aquilo em que nos tentamos tornar. nunca percebi se um dia fui realmente importante para ti, se gostavas de mim conforme o dizias, que nem um poeta. guardo as palavras bonitas que me dizias no coração, os e-mail que escreveste, as mensagens que mandaste. um dia, sabia que ia chegar ao fim, que ia perceber o quão mal me fazias e que o amor não se constroi apenas com uma pessoa a trabalhar. acredito que no nosso caso os dois lutámos, simplesmente em momentos diferentes. nunca tinha escrito tão directamente para ti, nem sei se algum dia consegui pensar o que hoje escrevo com tanta clareza. sinto um alivio enorme por teres partido da minha vida, por ambos termos percebido que basta. sabes quantas vezes pensei em recuperar o meu casaco amarelo (que penso nunca mais vir a ver...) e dizer-te um último adeus? muitas. mas sempre fugiste de mim, dos nossos reencontros, sempre tiveste medo. hoje, sinto que sou muito feliz por não ter ficado contigo, gosto muito de ti e apesar de tudo sei que também deves sentir algo especial por mim, mas, tu és tu, com as tuas coisas, e eu sou eu, com as minhas. tu não aceitas aquilo que sou (nem gostas tão pouco), eu não me adapto aquilo que és. é tão bom perceber que acabou, que sou feliz sem ti, que finalmente me sinto livre, sem ter de tomar aquela "droga" de um contacto contigo, de uma palavra. ensinaste-me a ter medo de gostar de alguém. essa é sem dúvida a maior marca que tenho de ti e apetece-me dizer "e que merda de marca".