quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Um dos meus defeitos...

 
Por vezes lembrar-me demais do passado e não o quero deixar quieto, tenho vontade de abrir feridas, que parecem ter cicratizado. Falar com pessoas que já não fazem parte do presente, mas que um dia tiveram um lugar muito importante e ficaram para sempre como especiais. Mas, como já diz o velho ditado "Cada macaco no seu galho" e é assim que deve ser!

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Anne Frank

Estive em Amesterdão. Antes de mais digo que adorei aquela cidade. Cheia de pessoas diferentes, de todas as nacionalidades, a sorrir, a passear, a andar nas suas bicicletas, senti que ali se vive, não se sobrevive, mas esse é outro tema e não quero fugir aquele que me trás aqui. Fui levada até à casa de Anne Frank, não por ser o sítio turistico onde todos vão, saltei a maioria deles, mas sim por ter curiosidade em ver o exemplo de um sítio onde os Judeus se tinham de refugiar e as condições em que tinham de viver, fugindo daqueles que não sabiam respeitar uma coisa tão simples e bonita: a diferença. Deixei-me levar por entre aquele Anexo Secreto onde 8 pessoas viverem, até 7 delas serem levadas até à morte. Emocionei-me, arrepiei-me e quase chorei, acho que está muito bem concebido aquele espaço. Fui conduzida até à biblioteca, por fim, e vi-me obrigada a comprar o livro que à anos queria ler, mas sob o qual muitos se atravessaram. Não o podia ter lido numa altura melhor e menos dramática e pela primeira vez não preciso de imaginar na minha cabeça as imagens dos sítios, a cara das pessoas, porque elas estão frescas e presentes, é como ler um livro com imagens.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Sonhos de saudade

Tenho estado doente avó, e entras nos meus sonhos mais que o normal. Dizes para rezar e chateias-te comigo por não fazer as coisas certas, aliás, que para ti são certas. Olho para aquela papel que dão nos funerais, que tem uma foto tua e diz quando nasceste e quando morreste. Penso que é tudo mentira, que ainda estás cá a olhar por mim e que nada disto aconteceu. Acho que vou chegar a tua casa e vais estar na tua vida caseira, a tratar das tuas coisas. Parece mentira que já não estás ao pé de mim. Quando te vejo nos meus sonhos estás igual a como sempre foste, e sabes? Só não quero esquecer-me do teu rosto lindo, dos olhos azuis a brilhar - que ninguém herdou.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A pergunta que me coloco é, se fui eu que mudei, se foram os outros que mudaram. Se fui eu que decidi ir por outros caminhos, não me apercebendo que deixei de agir da mesma maneira, se foram os outros que assim entenderam, por novas pessoas surgirem e ocuparem um lugar, na minha vida, como na deles também. Enganei-me acerca das pessoas? ou Elas são as mesmas e sou eu que as observo, medrosa, de uma perspectiva diferente? Quanto a mim, apenas sei dizer que ninguém ocupa o lugar de ninguém... até os fantasmas, não são substituídos!