quarta-feira, 30 de junho de 2010

Visto pelos outros, Visto por nós

Vão de lugar em espaço, uma explorando tudo, outra algumas coisas que ficaram esqueçidas e perdidas na mente ou ainda outras que nunca conheceu. Os pormenores são diferentes para quem só deve ver uma vez, passam muitas vezes despercebidos a quem vê com frequência ou que sente que pode sempre vislumbrar.
Gosta desta cidade e desta gente, cheira a flores, a arvóres, a grelhados e a queimado. É a nossa cidade, de todos nós, de ninguém.
Por vezes, pensa, recorda momentos ali passados e gostava que o passado voltasse atrás, tem ainda outros em que sente vontade de ficar ali para sempre, de se sentir assim nesta Lisboa de uma quarta-feira que parece estranhamente diferente de outros dias, de todos eles. Mais calma, mais serena, mais bonita, mais tranquila, acima de tudo, mais cansativa.
O dia ainda não acabou, os de fora querem sempre conhecer tudo, os de dentro estão cá para o mostrar. Fica parada por momentos a olhar o rio, é estranho as coisas diferentes que se sentem a cada vez que se encara este. Um dia este já engoliu a cidade, será que outro o voltará a fazer?

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