quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Anne Frank

Estive em Amesterdão. Antes de mais digo que adorei aquela cidade. Cheia de pessoas diferentes, de todas as nacionalidades, a sorrir, a passear, a andar nas suas bicicletas, senti que ali se vive, não se sobrevive, mas esse é outro tema e não quero fugir aquele que me trás aqui. Fui levada até à casa de Anne Frank, não por ser o sítio turistico onde todos vão, saltei a maioria deles, mas sim por ter curiosidade em ver o exemplo de um sítio onde os Judeus se tinham de refugiar e as condições em que tinham de viver, fugindo daqueles que não sabiam respeitar uma coisa tão simples e bonita: a diferença. Deixei-me levar por entre aquele Anexo Secreto onde 8 pessoas viverem, até 7 delas serem levadas até à morte. Emocionei-me, arrepiei-me e quase chorei, acho que está muito bem concebido aquele espaço. Fui conduzida até à biblioteca, por fim, e vi-me obrigada a comprar o livro que à anos queria ler, mas sob o qual muitos se atravessaram. Não o podia ter lido numa altura melhor e menos dramática e pela primeira vez não preciso de imaginar na minha cabeça as imagens dos sítios, a cara das pessoas, porque elas estão frescas e presentes, é como ler um livro com imagens.

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